30 junho 2009

Entre a Desnutrição e a Obesidade



A saúde é um recurso da vida quotidiana e não apenas um objectivo a atingir; trata-se de um conceito positivo que valoriza os recursos sociais e individuais, assim como as capacidades físicas. (Cf. Organization Mondiale de la Santé. Glossaire de la promotion de la santé. Genève, 1999).

A Organização Mundial da Saúde define Envelhecimento Activo como o processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. (Cf. WHO. Active Ageing, A Policy Framework. A contribution of the WHO to the Second United Nations World Assembly on Ageing, Madrid, Spain, April, 2002).

A qualidade de vida não se traduz apenas por ausência de doença mas também pela manutenção da independência, da mobilidade, das funções cognitivas, de um estado psicológico adequado, das relações sociais e das redes de apoio.

A alimentação equilibrada é uma dos factores determinantes para a manutenção da Saúde e Qualidade de vida… entre a desnutrição e a obesidade.

O Agente de Geriatria terá sempre um papel determinante!

H.Marques 03.07.2009

Ana Paula Arcanjo - Alimentação Saudável

0 – Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito do nosso módulo – Alimentação da pessoa idosa em lares e centros de dia, do curso Geriatria B3

Escolhi este tema – Alimentação saudável porque a vida são dois dias e o que comemos hoje vai reflectir-se amanhã por isso devemos saber o que comemos para não nos arrependermos depois.

Objectivo: Aumentar conhecimentos sobre a alimentação mais adequada.

De acordo com especialistas, existe o consenso de que o idoso deve receber uma dieta variada, saudável e balanceada. As necessidades proteicas, calóricas e de lipídeos diárias não são muito diferentes das de grupos mais jovens de pessoas.

A saúde é conseguida, em grande parte, através de hábitos saudáveis, nomeadamente com a prática de uma alimentação equilibrada e segura. A Dietética estuda o efeito da alimentação e dos nutrientes no organismo e o modo como os alimentos podem ser utilizados para promover a saúde, prevenir e tratar a doença.
Esta secção refere-se às necessidades nutricionais dos jovens idosos e dos idosos. O grupo considerado como "acima da idade média" insere-se na secção Alimentação Saudável na idade Adulta.

Os jovens idosos podem ainda ter cerca de 20 anos activos à sua frente, por isso manter-se em forma e saudável é o objectivo principal na alimentação. Os idosos são mais susceptíveis de desenvolverem doenças crónicas, o que significará um maior apoio. Este grupo é o que apresenta uma maior taxa de crescimento na sociedade e tem necessidades nutricionais muito específicas.
Contudo, os conselhos nutricionais devem ser baseados nas características individuais do idoso, e não na sua idade.


1 - Necessidades Nutricionais

Os requisitos energéticos do organismo diminuem com a idade, particularmente se a actividade física é limitada. Contudo, o corpo continua a precisar das mesmas quantidades de proteínas, vitaminas e minerais, por isso é fundamental que os alimentos sejam densos e ricos do ponto de vista nutricional.


1.1 - Fibras

Muitos idosos sofrem de obstipação e outros problemas intestinais. Para ajudar a minimizar estes problemas, o consumo de cereais, frutas e legumes deve ser encorajado, mas a ingestão exagerada de fibras não é a resposta, já que podem interferir com a absorção de outros nutrientes essenciais. Para ajudar os intestinos a funcionarem normalmente, é também muito importante beber bastantes líquidos, aproximadamente 6 copos por dia.

O uso de suplementos vitamínicos pelos idosos merece um comentário à parte, pois, existem situações relacionadas ao envelhecimento e ao uso de dietas inadequadas, que fazem com que os idosos estejam mais propensos a ter carência de algumas vitaminas
Destaca-se sobre o cuidado especial deve ser dado à vitamina B12, cuja deficiência é muito mais comum nesta faixa etária. Pessoas acima dos setenta anos têm uma incidência maior de gastrite atrófica, diminuição da acidez gástrica e da produção de fautor intrínseco com consequente deficiência da absorção intestinal da vitamina B12.

Outro problema de saúde comum entre os idosos é a osteoporose, causada por deficiência de cálcio. A prevenção é feita através de uma alimentação saudável e balanceada, adoptada desde a infância, incluindo alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, ovos e verduras), actividades físicas de forma constante e orientada, banhos de sol regular, sempre protegido por um bom filtro solar
Deve-se ainda reduzir o consumo de álcool e café que dificultam a absorção do cálcio pelo organismo e também de fumo que pode levar a mulher a uma menopausa precoce
Além desses, diversas outras doenças podem atingir o idoso, como hipertensão, diabetes e doença de Alzheimer.


1.2 – Vitaminas uma necessidade do idoso


São comuns entre os idosos as deficiências de vitamina D e cálcio. O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D activa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3.

A reposição de vitamina D deve ser feita com cuidado, pois é potencialmente perigosa, podendo levar a hipercalcemia e à morte.


- A grande maioria de nossos idosos não tem dentes e apenas 75% destes utiliza prótese dentária satisfatória e isto geralmente, dificulta a mastigação, nesse caso os alimentos devem ser na sua maioria cozidos ou preparados de modo que a mastigação seja facilitada. Mas não esqueça de variar pois estes tipos de alimentos contêm menos vitaminas, sais minerais e fibras.


Nos idosos, tão ou mais frequente do que a desnutrição, ocorre a desidratação.

.A princípio a alimentação na 3a. Idade deve se adequar as condições orgânicas ou funcionais de cada indivíduo. Na verdade, ela precisa ser muito rica em elementos vitais (vitaminas, minerais, enzimas, fibras) e muito pobres em produtos refinados!

Mais do que isso - o idoso já tem afinidade suficiente com o seu organismo para perceber sua necessidade individual. É comum, por ex., a pessoa aos 50 anos perder a vontade de comer carne vermelha, ovos, leite e feijões - alimentos de difícil e demorada digestão.

No consultório, o paciente idoso reclama de gases e má digestão - consequência de alimentos pouco ou mal digeridos. Isso se deve normalmente à diminuição da produção de enzimas digestivas e a grandes misturas alimentares feitas numa única refeição!

Outra dificuldade é a adequada absorção de nutrientes pelo intestino que se encontra com a flora bacteriana destruída devido aos alimentos refinados (farinhas brancas, pães, bolachas), ao açúcar (fermentações), excesso de medicamentos, de café, acumula de agro tóxico e de metais pesados.

Isso tudo leva ao cansaço orgânico e a uma desnutrição não aparente, mas que debilita e propicia a formação de doenças crônico-degenerativas como prisão de ventre, obesidade, doenças reumáticas, cardíacas, artrite, artrose, Alzeimer, Parkinson, etc.

- A visão geralmente debilitada dificulta a escolha dos alimentos, no caso de idosos que fazem as suas próprias compras. Então, sempre que possível acompanhe-os, mas permita que ele se sinta livre e útil. Na escolha do cardápio opte por preparações mais coloridas que possibilitem um melhor estímulo visual;


1.3 - Recomendação para uma boa alimentação

-Procure dar atribuições e envolver tanto quanto possível o idoso nas tarefas diárias da casa, principalmente no caso das mulheres, permita que elas coloquem a mesa, ou mesmo preparem alguns pratos

- Junto às refeições: não tomar sucos, nem café com leite. Somente água ou chá de ervas (frio ou quente).

Nas refeições: não misturar mais de 3 alimentos na mesma refeição. É preferível aumentar a quantidade do que fazer mais misturas.

- Evitar sobremesas (doces e mesmo frutas). Tome um chá de ervas após as refeições.

- Beber água durante o dia para hidratar e melhorar o funcionamento do intestino

- Comer muitos alimentos crus na forma de verduras e frutas não ácidas.


1.4-Exercícios adequados (caminhar, nadar, andar de bicicleta) e regulares:

- ajudam a manter o peso ideal,

- regulam as funções cardiorrespiratórias,

- fortalecem a musculatura e dão mais equilíbrio ao corpo,

- fazem o sangue fluir melhor e levar mais oxigénio para todas as partes do corpo,

- reduzem o nível de LDL, o colesterol ruim que obstrui a artérias,

- elevam o nível de colesterol bom, que ajuda a proteger contra as doenças cardíacas.



2 - Tipos de nutrição

Oral, o utente alimenta-se e hidrata-se normalmente pela boca.

Por Sonda nasogástrica, utilizada quando por algum motivo o utente não consegue hidratar-se e alimentar-se oralmente. Tem este nome por ser normalmente introduzida pelo nariz e ir até ao estômago. Tem o grande defeito de o utente não saborear a comida.

Com Soros, o utente é alimentado e hidratado através das veias.

Além de existirem diferentes tipos de nutrição, existem também diversas dietas de acordo com as suas doenças e condições físicas.


2.1 - Tipos de dietas

Dieta pastosa, alimentos que tenham sido completamente triturados e moídos numa misturadora. È uma dieta para pessoas sem dentes ou com próteses dentaria e com dificuldade em mastigar.

Dieta líquida, implica usar alimentos que estejam em estado líquido, esta situação é mais indicada para utentes com sonda nasogástrica.

Dieta rica em fibras, é uma dieta rica em vegetais, frutas e cereais, é recomendado para
Utentes com obstipação (prisão de ventre).

Dieta pobre em fibras, é uma dieta sem presença de fibras ou com uma pequena quantidade, adequada para utentes que apresentem diarreia.
A preparação dos tabuleiros de alimentação passa por escolher a dieta correcta, que é determinada pelo dietista, nutricionista, médico ou enfermeiro.


3 - Preparação de tabuleiros na alimentação


No caso de utentes que consigam mastigar e engolir, o tabuleiro deve conter o seguinte;

-Um copo
-Talheres
-Guardanapo ou babete
-Uma peça de fruta crua ou uma taça de fruta cozida
-Uma taça de sopa
-Um prato com o segundo
-Um jarro com água

- Se existe alguma dificuldade no movimento das mãos, utilize alimentos mais macios, fáceis de serem cortados; - Não force o idoso a comer, lembre-se que na maior parte dos casos ele continua com capacidade de decidir se tem apetite ou não, apenas se essa inapetência persistir.


4-Utensílios para ajuda na alimentação do idoso.

-canecas com asas dos dois lados, para serem agarradas com ambas as mãos.
-Uma caneca com uma abertura em V no aro que permite inclinar a caneca até ao fim.
-canecas com uma abertura na tampa que podem ser utilizadas para evitar que caía líquido.
-Pratos de plástico para não quebrarem.
-pratos antiderrapantes.
-pratos divididos que têm secções para os diferentes alimentos.
-colheres articuladas com punhos acolchoados e roda para ajudar a colocá-la na posição correcta.


Nota; O álcool, o açúcar e o sal, não entram na roda dos alimentos. De resto, são estes os maiores perigos da alimentação de hoje em dia. A água também não aparece, mas por outro motivo. Como é tão importante iria representar a totalidade da roda. A água é essencial á vida.


5--Conclusão

Devemos substituir os utentes só naquilo que eles realmente não conseguirem fazer, sempre foram pessoas independentes e a idade não quer dizer incapaz, ajudá-los sim e respeitá-los para que tenham uma boa qualidade de vida.


6--Referências

http://www.deco.proteste.pt/segurança-alimentação

http://www.alimentacaosaudavel.org/idosos-01html

http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?cat=22

http://portal2.ipb.pt/portal/page?_pageid=21316930718_dad=portal1&schema=PORTAL&.pag=ESSA_cursos

http://images.google.pt/images?hl=pt-PT&um=1&q=sondas+nasog%C3%A1stricas&sa=N&start=18&ndsp=18

Cármen Araujo - RESTRIÇÕES DIETÉTICAS E CONDICIONANTES FÍSICAS DA PESSOA IDOSA: DIABETES

0 - INTRODUÇÃO

Com a realização deste trabalho sobre a doença diabetes, pretendo aumentar os meus conhecimentos sobre a mesma.
Este trabalho foi pedido no âmbito da avaliação do Módulo “Alimentação da pessoa idosa em lares e centro de dia”.
Escolhi este tema porque acho que é um tema com bastante importância, ao qual não se tem dado a devida relevância nem divulgação.
Para termos uma alimentação equilibrada com todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde, é preciso variar em todos os tipos de alimentos, consumindo-os com moderação. Mas, será possível hoje em dia, ter uma alimentação equilibrada, saudável e “a horas”, com todo o stress e ritmo de vida que a maior parte das pessoas leva hoje em dia?
Teremos nós consciência da influência que o ritmo de vida que a maior parte das pessoas leva, a má alimentação, etc., tem na nossa vida futura? Os problemas que isto pode causar são inúmeros e a doença Diabetes Mellitus poderá ser uma dessas consequências.
O principal objectivo deste estudo é a aquisição de mais conhecimentos sobre a diabetes, uma vez que estou a fazer formação em geriatria.



1 - Diabetes

1.1 - O que é a Diabetes?
A Diabetes mellitus é uma doença metabólica provocada pela deficiência de produção e/ou de acção da insulina. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Esta perturbação tem 2 formas distintas e por isso há 2 tipos de diabetes: o tipo I, que se chama vulgarmente de diabetes insulino-dependente e tipo II, que por sua vez se denominam vulgarmente de não insulino-dependente. Há ainda outro tipo de diabetes, quando existe um quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas e ainda a diabetes gestacional na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.
1.2 - Definição e diferenças entre a diabetes tipo I e tipo II.

Na diabetes tipo I, o que acontece é uma falta de insulina, de forma que o funcionamento normal da insulina não acontece. A causa para a falta de insulina é uma lesão nas células do pâncreas que a produzem. Geralmente essa lesão dá-se porque o sistema imunitário do indivíduo reage contra essas células, destruindo-as.
A insulina é sempre necessária no tratamento do Diabetes Tipo 1, e seu uso deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico.
As necessidades diárias de insulina variam de acordo com a idade, rotina diária, padrão alimentar e sobretudo, a presença ou não de alguma secreção residual de insulina pelas células ß (beta) pancreáticas.

Tipos de Insulina:
• Regular: também chamada de insulina de acção rápida. Seu início de acção vai de 30 minutos a uma hora, o pico máximo da actividade ocorre de 2 a 3 horas depois e a duração da acção vai de 4 a 6 horas.
• NPH: é a insulina de acção intermediária. Inicia sua acção em 30 minutos a uma hora e meia, com pico máximo de acção em 4 a 7 horas, podendo a duração alcançar 14 a 18 horas após a aplicação.
Na diabetes tipo II, as células não respondem ou respondem mal à insulina. Normalmente existe uma predisposição genética para essa resistência (por isso é que é mais provável desenvolver diabetes se tiver um ou mais diabéticos na família).
1.3 - Como se desenvolve?
No tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesiona irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina.
No tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência à acção da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de diabetes, o que ocorre em geral é uma lesão anatómica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.

1.4 - Os sintomas:
Apesar dos sintomas, muitas pessoas adultas têm diabetes e não sabem.

Diabetes Tipo I:
- Aumento do número de vezes de urinar
- Sede excessiva
- Excesso de fome
- Perda rápida de peso
- Fadiga, cansaço e desânimo
- Irritabilidade
O Diabetes Tipo II apresenta os seguintes sintomas:
Pode apresentar os mesmos sintomas que o Diabetes Tipo I, frequentemente menos intenso e ainda:
- Infecções frequentes;
- Alteração visual;
- Dificuldade na cicatrização de feridas;
- Formigueiro nos pés.
1.5 - Como é feito o diagnóstico?
Este é feito através da confirmação dos sinais e sintomas clássicos, da glicemia em jejum (exame de sangue onde são verificadas as taxas de glicose no sangue) e o teste padronizado de tolerância à glicose.


1.6 - Prevenção da doença:
As pessoas susceptíveis podem evitar a diabetes fazendo uma alimentação adequada com poucas gorduras / muitas fibras / poucas calorias; emagrecendo sempre que necessário, de preferência no âmbito de um programa de controlo do peso; aumentando o exercício físico e fazendo análises regulares dos níveis de glicose no sangue, especialmente as pessoas em maior risco de vir a ter a doença como acontece com:
 Pessoas com excesso de peso;
 Pessoas com má alimentação ou falta de exercício;
 Pessoas com idade superior a 45 anos;
 Pessoas com história familiar de diabetes;
 Idosos;
 Pessoas que tomam determinados medicamentos.

1.7 - Possíveis complicações da Diabetes:
Quando não tratada adequadamente, causa doenças e algumas complicações como lesões dos pequenos vasos sanguíneos, lesões dos grandes vasos sanguíneos, hipertensão arterial, doença coronária, cerebral e dos membros inferiores, disfunção sexual, infecções, etc.

1.8 - O que é que o diabético pode fazer para evitar estas complicações?
O diabético deve evitar a existência de hiperglicémia. Para isso tem de:
 Seguir o tratamento medicamentoso que o médico lhe aconselhar
 Fazer dieta com:
REDUÇÃO de:
 Açucares
 Gorduras saturadas, principalmente gorduras animais
 Sal

AUMENTO de:
 Hidratos de carbono
 Fibras
 Legumes e frutas
 Peixe

 Reduzir o álcool
 Eliminar o tabaco
 Fazer exercício físico
 Perder peso se o tem em excesso
 Combater o stress

1.9 - Existe cura para a Diabetes?
Não há uma cura definitiva para a Diabetes, mas há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

2 - CONCLUSÃO

Pelo trabalho realizado verifiquei que o estilo de vida que levamos hoje, poderá ter consequências no amanhã. A doença diabetes poderá ser uma dessas consequências que trará ainda outras complicações. Desde o cuidado com a alimentação que temos, à prática de exercício físico. As análises de rotina bem como o rastreio da doença devem ser feitos regularmente para assim o ser humana conseguir levar uma vida saudável e equilibrada.
Este estudo foi bem desenvolvido já que tive facilidade em encontrar informação e foi muito boa esta pesquisa já que quem trabalha com os idosos nunca tem conhecimentos a mais e é sempre bom adquirir e aprofundar mais conhecimentos.


3 - Referências

http://www.orientacoesmedicas.com.br/diabetes_insulina-uso-e-controle.asp
http://vidasaudavel.powerminas.com/saiba-o-que-e-diabetes-sintomas-e-diagnostico/
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127
http://www.apdp.pt/complicacoes.asp
http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/saude/diabetes/

Carla Oliveira - Alimentação por Sonda Nasogastrica

0- Introdução

Este trabalho foi realizado para avaliação do módulo de alimentação da pessoa idosa em lares e centro de dia.

Eu escolhi este tema para aumentar o meu conhecimento sobre a sonda nasogástrica, uma vez que estou a tirar um curso em Geriatria, foi muito útil esta pesquisa porque obtive conhecimentos que me vão ser muito úteis se vier a trabalhar nesta área.
A sonda nasogástrica é um tubo plástico flexível que se mete pelo nariz até ao estômago. Serve para dar medicamentos e alimentos às pessoas que não conseguem engolir ou devido á falta de apetite.

1- Alimentação por sonda nasogásttrica

1.1- O que é a sonda para suporte alimentar?

É um tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para alimentar o paciente e introduzir os medicamentos necessários ao tratamento médico.



1.2- Quando é necessário colocar a sonda?

Ela é recomendada quando há dificuldade do paciente para engolir os alimentos ou quando o paciente não quer se alimentar devido à falta de apetite. Normalmente, a sonda é colocada nos seguintes casos:
• Presença de tumor na boca ou na garganta.
• Efeito da radioterapia, onde a boca ou a garganta ficam muito inchadas, doloridas e irritadas.
• Cirurgias na boca e na garganta que exigem repouso para cicatrizar e evitar infecções.
• Engasgos freqüentes ou crises de tosse durante as refeições.
• Sensação de bolo ou aperto na garganta, que impede a passagem do alimento.
• Retorno do alimento pelo nariz por dificuldade de engolir ou saída pelo traquestoma (abertura feita cirurgicamente nos pacientes que têm dificuldade para respirar provocada por tumores).


1.3- Como é colocada a sonda?

É introduzida suavemente pelo nariz, descendo até o estômago. O procedimento é simples, realizado no ambulatório e que não requer anestesia pois não é doloroso. Depende apenas da colaboração do paciente para "engolir" a sonda, o que não é difícil.


1.4- Como cuidar da sonda alimentar?

Quando a sonda for colocada, o paciente e seus familiares receberão instruções sobre como usá-la. A nutricionista indicará a dieta mais adequada e fornecerá instruções sobre os acessórios para a introdução dos alimentos de limpeza da sonda.


1.5- O que fazer caso surja algum problema com a sonda?

A maioria dos problemas com a sonda alimentar tem soluções simples. As complicações mais freqüentes são:
• Obstrução por meio de alimentos ou remédios.

• Saída acidental da sonda: nestes casos, procure a equipe especializada no hospital onde você está se tratando.


1.6- Algumas recomendações importantes:

• A solução da dieta deve ser dada com o paciente sentado ou com a cabeceira elevada, caso o paciente esteja acamado.

• Antes de preparar a dieta, lave as mãos com água e sabão e seque, de preferência, com toalhas de papel.


1.7- Importante: não esquecer de fornecer água, sumos e chás nos intervalos das refeições para evitar desidratação.

• O medicamento que não for líquido (comprimido ou drágeas) também pode ser colocado através da sonda, desde que triturado até virar pó e diluído em água.

• Após passar a dieta ou a medicação, a sonda deve ser lavada com 30ml de água.

• Se possível, todos os utensílios devem ser exclusivamente destinados à alimentação do paciente e lavados diariamente.

• Mesmo que o paciente não esteja mastigando os alimentos, mantenha sua boca bem limpa e seus dentes escovados para evitar cáries e infecções.



2- Limpeza do material

Lave todo o material com sabão neutro e água, logo após o uso, enxaguando-o bem.


3- Alimentação

Como qualquer pessoa, o idoso deve fazer uma alimentação variada, respeitando ao máximo a roda dos alimentos (ver abaixo).
Se o idoso tiver de ser alimentado por sonda nasogástrica, deverá ter alguns cuidados:
• Antes de administrar a alimentação, aspire com a seringa para se certificar que não existe conteúdo no estômago (digestão incompleta);
• Se ao aspirar, não houver conteúdo ou houver pouco, pode dar a alimentação;
• Toda a comida dada através da sonda deve estar bem passada para não obstruir a sonda;
• Verifique se a comida ou bebida que vai dar não está muito quente;
• O idoso deve estar sempre sentado;
• Deve administrar a alimentação devagar (soluços aquando da alimentação podem significar que está a ser feito depressa demais);
• No final da refeição, deve administrar sempre água
A roda dos alimentos deve ser sempre seguida, mesmo que alimente o idoso por sonda, sendo que isso não o impede de lhe dar nenhum destes alimentos.
3.1- Atenção: Não se esqueça de hidratar o idoso com cerca de 1,5 litros de água por dia (ou maior quantidade nos dias mais quentes).
Existem no mercado preparados de alimentação clínica prontos a administrar e ainda suplementos alimentares adequados


3.2- Infusões rápidas – levam a quadros de distensão abdominal, diarréias, vômitos

As soluções usadas na alimentação por sonda contêm todos os nutrientes necessários, incluindo as proteínas, hidratos de carbono, gorduras e vitaminas. As gorduras fornecem de2% a 45% do total das calorias.


4- Conclusão


A sonda nasogástrica pode e deve ser aplicada por um médico ou enfermeiro e não por um agente de Geriatria já que pode trazer complicações, mesmo no caso da alimentação o agente de Geriatria já tem alguma preparação e formação para manosiar estes materiais.

Pelo trabalho que realizei, verifico que não foi fácil adquirir a informação.


5- Referências:

http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/sondas/

http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/?id=160&cn=1237

http://ajudaavc.net/index.php/nutricao-e-alimentacao/sonda-nasogastrica

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=117

http://cuidadosaoidoso.googlepages.com/alimenta%C3%A7%C3%A3o2

Cristina Oliveira - Alimentação Saudável = Envelhecimento Saudável

0 – Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito do nosso módulo- Alimentação da pessoa idosa em lares e centros de dia, do curso de Geriatria B3.

Escolhi este tema – Alimentação saudável = Envelhecimento saudável porque acho muito importante prepararmos o nosso futuro.
Dizem os entendidos que somos tudo aquilo que comemos. E se esta afirmação há décadas era desprezada certo é que, nos dias que correm, nunca se acreditou tanto que uma alimentação equilibrada pode ser o ponto de partida para um envelhecimento mais saudável.

Objectivos:
Aumentar conhecimentos
Reflectir sobre o assunto

A receita para nos mantermos saudáveis, ao longo de toda a vida, passa pela conservação das capacidades físicas, fisiológicas e mentais. É por esta razão que, independentemente da etapa da vida, as escolhas alimentares produzem um forte impacto na saúde, e demonstram que mesmo a alimentação irá condicionar a probabilidade de desenvolver doenças na terceira idade adulta, nomeadamente na velhice.


1 - Alimentação

Na terceira idade qualquer idoso, desde que se encontre em bom estado de saúde, poderá ingerir, dentro dos limites da normalidade, a comida que mais o satisfaz. Mas não pode esquecer as regras básicas de uma alimentação saudável, como por exemplo, consumir cinco porções de fruta e de hortícolas por dia.

Os produtos da natureza são sempre preferíveis a alimentos de conserva. A sopa, por exemplo, é um preparado culinário de fácil confecção e digestão que reúne uma boa quantidade de água e de produtos hortícolas.

O principal problema que poderá surgir associado ao consumo de sopa é a quantidade de sal exagerada que é frequentemente acrescentada, e é preciso fazer um esforço para reduzir a ingestão de sal, por razões de saúde, um hábito que demora dias ou semanas até que as papilas gustativas se habituem ao paladar mais insosso. Para diminuir o sódio da comida, recomenda-se a utilização de ervas aromáticas.

A nutrição e a alimentação na terceira idade ainda são áreas pobres em investigação, sendo pouco exploradas e não tendo recebido a atenção que lhes é devida.

É fundamental que o idoso apresente uma dieta equilibrada em carboidratos, proteínas, gorduras. O atendimento das necessidades de vitaminas e minerais é essencial, pois esses nutrientes, além de actuar regulando diversas funções no organismo, agem como antioxidante e previnem o envelhecimento e aparecimento de doenças. Além disso, é importante a refeição apresentar aspectos agradáveis, como a cor, sabor, aroma e textura, e que seja saboreado o prazer no momento da refeição, atendendo as preferências do idoso.


2 - Doenças

Para chegar á idade maior livre de doenças crónicas, é preciso ter uma maior atenção com a alimentação. É um investimento a longo prazo, que se traduz em vantagens visíveis em cada dia.

O envelhecimento traz mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente traz consigo algumas doenças, estudos indicam que todas as pessoas estão em risco de ter pelo menos uma doença crónica quando ficarem mais velhas.

As doenças mais letais são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e a diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca.
Por isso, atitudes preventivas, como alimentação e actividade físicas, entre outras, são importantes.

Naturalmente, quem tiver uma alimentação saudável durante toda a vida terá maior probabilidade de ter uma velhice isenta de doenças.


3-Exercício Físico

Para se evitar pagar a factura no futuro pelos erros cometidos no passado, não se pode entender logo á partida que ser idoso é passar a vida fechado em casa e ver a vida passar á janela ou então a dormir para que o tempo passe mais rapidamente. A terceira idade pode e deve ser vivida com um corpo e uma mente sãos e uma das formas para ajudar a ocupar o tempo será a fazer exercício.

Praticar actividade física traz imensos benefícios ao idoso, entre eles: a diminuição da gordura corporal; o incremento da massa muscular; o incremento da força muscular; o incremento da densidade óssea; incrementa a flexibilidade; a diminuição da pressão arterial; a socialização; a melhoria da auto-estima; a independência.

De todos os exercícios que podem praticar, o mais benéfico e o mais económico é o de caminhar é uma actividade que se pode realizar a qualquer hora do dia e não carece de equipamentos sofisticados.

Sozinho ou acompanhado, de noite ou de dia, pela cidade ou pelo campo, a caminhada pode e deve ser uma companhia para se chegar ao bem-estar.


3.1 -Tipo de actividade

O tipo de actividade física a realizar pelo idoso, deve respeitar, se possível a sua motivação.

Na maioria dos casos, os idosos não têm qualquer experiência desportiva.
Assim, são muitas as pessoas que vão iniciarem um programa de actividade física, não têm conhecimento ou interesse por uma dada actividade. Cabe ao médico ou professor de educação física orientá-las nesse seu desejo.

O tipo de exercício indicado resultará, pois da ponderação entre os dados médicos e a opinião e motivação do futuro praticante.

O tipo de exercício mais indicado para os idosos é a marcha lenta ou rápida, em distâncias variáveis, adaptada ás possibilidades da pessoa; é um meio simples, fácil e económico, representando a actividade física ideal para o idoso. As actividades indicadas nestas idades devem ser predominantemente aeróbicas, como por exemplo, marcha, golfe, jogging, corrida, cicloturismo e natação.

Convém esclarecer que é aconselhada a actividade física, mas não a competição.
Interessa sim fazer um treino regular, progressivo e moderado, que compense o sedentarismo, mas sem a competição nem a preocupação da obtenção de recordes.


4 - Conclusão

-Ao realizar este trabalho conclui que estava certa ao pensar que temos que preparar o nosso futuro e reforçou todas as minhas ideias, retirei mais algumas informações que serão úteis para o futuro.
- Ao lerem este trabalho espero que também pensem o mesmo.

Envelhecer com sucesso é, então, uma prioridade nos tempos que correm, principalmente se consideramos que a proporção de pessoas com mais de 65 anos tem crescido no mundo inteiro e segundo as previsões irá aumentar bastante.
Mas porque para envelhecer não basta chegar á idade maior, é preciso saber envelhecer com qualidade de vida.


5 - Referencias

Htt://medicosdepotugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2233/

Htt://sad-sos.blogspot.com/2005/08/o-exercicio-fisico-na-terceira-idade.html

Htt://gerontologia.casas.blog.br/2008/03/26/doenças-mais-comuns-na-velhice/

Htt://vida saudável.powerminas.com/a-importancia-da-nutricao-naterceira-idade/

Htt://pwp.netcabo.pt/jarsimoes/MGF001MASTER/textos/28/94_texto.html

http://video.google.com/videosearch?q=alimenta%C3%A7%C3%A3o+no+idoso&emb=0&aq=f#

Celeste Raimundo - Alimentação na Terceira Idade

0 – INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado para avaliação do módulo de alimentação da pessoa idosa em lares e centro de dia eu escolhi, este tema para aumentar o meu conhecimento a doença de avc de uma vez que estou atirar o curso de Geriatria e pode ser útil para a minha profissão.

Conhecido popularmente como "derrame cerebral", o Acidente Vascular Cerebral (designado pela sigla AVC pelos médicos) é a terceira causa de morte em vários países do mundo e a principal causa de incapacitação física e mental


Acidente vascular cerebral (AVC) é provocado por uma alteração na circulação do sangue no cérebro, tendo como consequência uma perda rápida da função neurológica provocado pelo entupimento ou ruptura de uma veia.

:
Deste trabalho é ter mais conhecimentos sobre as doenças, porque como agente de Geriatria é necessário para dar os primeiros socorros aos idosos.

Estas coisas acontecem por falta de uma alimentação saudável:
E também porque se sentem sozinhos e não têm quem lê faca de comer
Também o stress, o trabalho, etc.…


1 – Alimentação na pessoa com AVC

Acidente vascular cerebral (AVC) é provocado por uma alteração na circulação do sangue no cérebro, tendo como consequência uma perda rápida da função neurológica provocado pelo entupimento ou ruptura de uma veia.



1.1 - Sintomas e identificação

Sinais que precedem um derrame
São os principais sintomas que precedem o AVC:
• Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente
• Dormência nos braços e nas pernas
• Dificuldade de falar e perda de equilíbrio
• Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
• Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
• Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
• Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
• Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos


Objectivos: Caracterizar a evolução funcional de utentes com AVC

Utentes com um primeiro AVC (confirmado por TAC), para evitar influência de outros Acidentes Vasculares na funcionalidade do utente;
Deve fazer sempre o devido rastreio para prevenir mais algum a.v.c.



1.2 - Principais factores de risco

Hipertensão arterial

1. Doença cardíaca

2. Colesterol:

3. Obesidade




De uma vida saudável por isso não se esquecer nunca de alimentação e exercício físico


2 - TRATAMENTO DIETOTERÁPICO:
• Mudanças nos hábitos alimentarem durante a recuperação
• Regularizar os horários das refeições para que se possa aumentar o fraccionamento.
• É recomendado realizar refeições pequenas e frequentes, de 4 6 por dia, sendo elas: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia; e comer devagar;


Estas imagens:
Dizem-nos tudo, que temos por a frente e termos a vida feliz até ao fim.

É para prevenir o que possa acontecer



3 - CONCLUSÃO

É que as pessoas idosas devem ter uma alimentação saudável
Comer os alimentos com todos os nutrientes que necessitam
E fazer exercício físico e também caminhar com devidas precauções, e terrenos planos
Estes são os resultados de uma alimentação saudável:
Temos que fazer por isso para vivermos saudáveis no nosso tempo de vida.
Espero que tenha conseguido entender o que o meu formador explicou….
Deste trabalho é ter mais conhecimentos sobre as doenças, porque como agente de Geriatria é necessário para dar os primeiros socorros aos idosos.



4 - Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral

http://www.profala.com/artfisio60.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral#Fatores_de_risco_para_AVC

http://fotoseimagens.blogs.sapo.pt/8153.html

http://www.conhecersaude.com/idosos/3030-colesterol-acidente-vascular-cerebral.html

Imelda Coleta - Alimentação Saudável

0 - Introdução

Este trabalho, intitulado “Alimentação Saudável”, integra-se no módulo de “Alimentação da pessoa idosa em Lares e Centros de Dia”, inserido no curso de Geriatria EFA B3.
Neste trabalho pretende-se falar sobre a Roda dos Alimentos e quais as suas vantagens, salientando a nova Roda dos Alimentos, composta por sete grupos com características nutricionais específicas.
Com o envelhecimento normal ocorrem algumas alterações no corpo dos idosos que podem afectar a sua alimentação. Daí a importância de falar de Alimentação Saudável na Terceira idade.
Por fim, menciona-se alguns conselhos para uma melhor nutrição.
Este trabalho é um passo para poder entender como é que uma alimentação saudável contribui para um envelhecimento normal, evitando grande parte das doenças causadas pela má alimentação.


1 - A Roda dos Alimentos

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.
Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares portugueses.
Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica.
A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:
• Cereais e derivados, tubérculos – 28%
• Hortícolas – 23%
• Fruta – 20%
• Lacticínios – 18%
• Carne, pescado e ovos – 5%
• Leguminosas – 4%
• Gorduras e óleos – 2%
Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.


2 - Alimentação saudável na terceira idade

Para os idosos se manterem saudáveis nesta fase da vida é fundamental que façam uma alimentação completa, equilibrada e variada, com todos os grupos da roda dos alimentos, ingerindo as doses diárias recomendadas de cada um dos nutrientes.
Grande parte dos idosos tem dificuldades de mastigação e de digestão, por isso, é essencial que faça refeições saudáveis e saborosas, fáceis de mastigar, engolir e digerir, para que se sinta bem diariamente.
Como as necessidades calóricas diminuem com a idade, a sua alimentação deve incluir alimentos de pouco volume e calorias concentradas, que sejam ricos em proteínas, vitaminas e minerais.
Durante o envelhecimento, é importante que se mantenha um peso estável e saudável, para que não haja um aumento excessivo da gordura corporal e todos os problemas de saúde que lhe estão associados ou, pelo contrário, carência de certos nutrientes essenciais, que o podem deixar mal nutridos.
Para além de todas as mudanças acima referidas, os idosos sofrem uma diminuição de algumas capacidades, referentes aos sentidos. A capacidade do gosto tende a diminuir com a idade, o que o pode levar a preferir comidas muito doces, ingerindo uma quantidade excessiva de açúcar, ou muito salgadas, o que pode contribuir para a hipertensão. O seu olfacto e visão também tendem a diminuir, podendo levá-lo a preferir comidas com odores fortes ou até a perder o apetite.
É importante ter em atenção estas alterações que vão ocorrendo com o avançar da idade e procurar fazer sempre uma alimentação saborosa, mas ao mesmo tempo saudável. O paladar agradece e o corpo também.


3 - Conselhos de nutrição

De seguida apresentam-se alguns dos conselhos que contribuem para uma alimentação saudável:
1. Faça 4 a 6 refeições por dia.
2. Mastigue bem os alimentos, desta maneira facilita a digestão e aumenta a maior parte dos nutrientes.
3. Coma menos sal e gorduras saturadas. Se o fizer vai poder ajudar a prevenir problemas cardiovasculares.
4. Deve ingerir pouco açúcar, ou seja, com moderação, pois o uso excessivo está associado à obesidade e a cáries dentárias
5. As fibras estão em grande quantidade no feijão, grão, ervilha, cereais, hortaliças e frutas, devendo estas fazer parte da sua alimentação diária, pois, além de fazerem um bom funcionamento intestinal, auxiliam na prevenção e tratamento do colesterol elevado e ajudam a prevenir o cancro do cólon. Os alimentos ricos em fibras também reduzem a sensação de fome.
6. O cálcio é importante para prevenir a osteoporose, podendo ingeri-lo através das suas principais fontes: o leite, o queijo e o iogurte. Também existem nas leguminosas secas (feijão e grão) e nas hortaliças com folhas verdes escuras.
7. Faça as refeições em locais agradáveis e coma devagar. Não deve comer a andar ou a ver televisão.
8. Beba 6 a 8 copos de água por dia. A água é importante para a manutenção das funções normais do organismo.
9. Faça exercício, porque ajuda na redução da gordura corporal e é importante para a saúde óssea. Faça sempre que poder uma caminhada, de preferência todos os dias e pratique alguns exercícios ou hidroginástica.


4 - Conclusão
Em resumo, neste trabalho fala-se de uma forma geral sobra a Roda dos Alimentos e porque nos é favorável. Foi feita, também, uma pesquisa sobre a Alimentação Saudável na Terceira idade, para que os idosos nesta fase da sua vida tenham uma alimentação mais equilibrada e ainda um peso estável e saudável. Por fim, refere-se também alguns conselhos de nutrição, onde está incluído o exercício físico, muito importante para a manutenção de uma vida saudável, sendo a caminhada um dos melhores exercícios que se pode fazer.
Avaliação dos objectivos
Realizar este trabalho foi uma mais-valia, não só por aumentar o meu conhecimento, levando a mais tarde exercer melhor as minhas funções como auxiliar de Geriatria, mas também por me ajudar no meu próprio dia-a-dia a ter cuidado também com a minha alimentação, cuidando do meu envelhecimento.
O objectivo foi então cumprido, tendo percebido a importância de uma Alimentação Saudável.

5 – Referências

http://www.vivabem.pt/nmquemsomos.php?id=13

http://www.min-saude.pt/portal/contendos/enciclopedia+da+saude/alimentacao/DGS+ANA.htp

http://www.alimentacaosaudavel.org/Alimentacao-saudavel-01.html

http://.alimentacaosaudavel.org/Alimentacao-Saudavel-Idosos-02.html

http://www.alimentacaosaudavel.org/Guia-Nutricional-Alimentos.html

Graça Silva - Alimentação equilibrada e actividade física na vida do idoso

0 - Introdução


Este trabalho de pesquisa foi pedido no âmbito da avaliação do Módulo Alimentação da pessoa idosa em Lares e centro de dia – Curso de Geriatria B 3 Avelãs de Caminho
Optei por Alimentação equilibrada e actividade física nanvida do idoso.

As condições nutricionais da população idosa brasileira são preocupantes. Estima-se que o Brasil existam cerca de 300 mil idosos com baixo peso e a desnutrição influen-
cia em mais de 35% nos registros de mortes de idosos brasileiros nas regiões metropo-
litanas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Cientificamente, a terceira idade tem início em torno dos 65 anos de idade, mas muitos
factores influenciam na velocidade e na intensidade do processo de envelhecimento de
cada pessoa, como o meio ambiente, e o estilo de vida, o hábito de fumar, a depressão,
o stress, a alimentação e a prática de actividade física .

Nutrição celular e longevidade , várias causas levam o idoso á desnutrição. Entre elas,
a falta de informação sobre uma nutrição adequada, limitações financeiras, isolamento
social, distúrbios mentais e, principalmente, a incapacidade física gerada pela falta de
exercícios orientados.



1 – Alimentação e Evelhecimento

1.1 - Cansaço orgânico

Pessoas idosas, por serem geralmente menos activas fisicamente, consomem menos calorias
do que os mais jovens. Com isso, apresentam riscos de deficiência para várias vitaminas
e minerais, condição que provoca a desnutrição não aparente e leva o idoso a
um cansaço orgânico, realça Vanessa. Essa debilidade as predispõe para graves doenças
como as doenças reumáticas, cardíacas, artrite, artrose, obesidade e inclusive demências
como Alzeimer, Parkinson, entre outras.

Existe um falso conceito, ainda divulgado entre boa parte da população, de que o idoso
deve permanecer sempre em repouso, porque já não é capaz de realizar actividades físi
cas . Por conta dessa desinformação, de acordo com o médico, permanece inativo, piorando sua qualidade de vida. Por outro lado, pessoas idosas activas consomem mais
energia, ingerindo quase todos os minerais e vitaminas que o organismo consome.

Além das caminhadas, a musculação por meio do levantamento de peso, também é considerada um óptimo exercício para idosos. Suas vantagens são o facto de ser de sim
ples execução e de não provocar o impacto, que pode ser nocivo ao idoso, nem causar
lesões.

Os exercícios físicos devem ser feitos com monitoramento integral, além de um acom
panhamento nutricional, onde o paciente recebe a dieta adequada para o seu estado físico. A intenção é repor vitaminas, líquidos, fibras e outros nutrientes importantes para o bom desenvolvimento do organismo do idoso.

1.2 - Hábitos saudáveis:

• Quatro a cinco refeições diárias.
• Consumo de muitas frutas e verduras.
• Redução no consumo de açucar
• Redução no consumo de sal.
• Ingestão de muito líquido (água, suco de frutas).
• Manutenção do peso dentro do IMC, em torno de 25.
• Actividades físicas diárias com orientação médica.
• Ficar longe do cigarro
• Beber com moderação.



2 - Nutrição do idoso


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), idoso é todo individuo que ultrapasse aos 65 anos.
O número de idosos está crescendo a cada ano, a grande preocupação actual é dar uma qualidade de vida boa para os adultos para que estes se tornem idosos sem ou com poucas doenças – medicina preventiva.

O que acontece com o idoso?
Diminuição da massa magra – redução da TMB – necessidades calóricas mais baixas

Complexo de dificiências:
Perda de peso, função mental diminuida, diminuição da capacidade física, afastamento social e desnutrição.

2.1 - Factores que afectam o estado nutricional dos idosos:

2.1.1 - Fisiológicos

Redução do olfato e paladar – apetite
Redução do nº de papilas gustativas – sensibilidade alterada
Xerostomia – dificuldade na mastigação e glutição
Perda dos dentes defeciência de nutrientes (ferro, fibras proteínas) e constipação.
Diminuição do nº de células secretantes do suco gástrico – deficiência na obsorção de ferro, cálcio, proteína e vitamina B12.
Redução da secreção da bilis e de outras enzimas digestivas.
Diminuição da intolorência à glicose (secreção de insulina) e resposta diminuida nos tecidos à insulina.
Redução na elasticidade e motilidade intestinal – cólicas, flatulência, constipação.

2.1.2 - Psicológicos e sociais:

Hábitos alimentares anteriores
Solidão,isolamento,depressão
Saída do mercado de trabalho,renda menor
Homem viúvo

2.1.3 - Uso de medicamentos

Apetite diminuído
Diminui a biodisponibilidade de nutrientes
Diuréticos (K e Zn)

Medicamentos (drogas) A aspirina possui a capacidade de irritar o sistema gastrointestinal possibilitando perdas de ferro e a digoxina promove perda do apetite e naúseas. Algumas drogas diminuem a absorção aos nutrientes: questran (utilizando para diminuir o colesterol) também diminui a absorção de vitaminas A,D,E,K,B e Fe. Antiácidos (contendo magnésio) diminui a absorção de fósforo e a longo tempo a osteoporose. Laxante depleta cálcio, potássio e gorduras .
Os diúreticos (usados para tratamento de hipertensão e edema) causam perda de líquidos e excreção de potássio.

Após os 25 anos estima-se o ganho de 0,5 K/ano e perda de 200-300 g de massa magra/ano.

Patologias mais comuns: doenças do sistema digestório, cardiovascular, endócrino-renal, neurológico, neoplasias.

Um idoso com hábitos alimentares saudáveis e adequados às suas necessidaddes que realize uma actividade física regular têm um envelhecimento mais saudável e um final de vida bem melhor do que um idoso sedentário e que se alimente de forma errada.

Ideal : manter a qualidade de vida para os idosos “viver por mais tempo não necessariamente significa viver bem, a relação com a qualidade de vida neste processo de envelhecer é um dos desafios que a área de nutrição pode dar grande contribuição.


3 - Importância da actividade física

Expansão da rede vascular
Maior consumo dos substratos energéticos
Sensibilidade insulímica
Maior captação da glicose
Musculação: hipertrofia muscular e densidade mineral óssea
Melhora o sistema imunológico
Menos quedq e menos fracturas
IMC – índice de massa corporal, para avaliar o estado nutricional do idoso pode ser um bom método.

Sedentarismo e actividade física

Fibras – 27 a 40 g por dia
Líquidos – aumentar sempre que possível 30ml/peso corporal.
O idoso passa a ter o mecanismo de sede alterado e reabsorção de água pelo rim também está afectada.

4 - Solução para uma alimentação mais saudável:

Pedir auxílio à familia
Refeições com amigos ou parentes
Praticar actividades fisícas
Praticar actividades físicas
Fazer suas próprias compras
Elaborar suas refeições com cores (variação de alimentos) e aromas (uso de temperos).

Considerações Nutricionais
O grupo de pessoas com mais de 50 anos podem ser divididas em 3 grandes grupos:
Acima da meia idade (de 50 a 65); os jovens idosos (65 a 74) e os idosos (acima de 75).

Esta secção refere-se às necessidades nutricionais dos jovens idosos e dos idosos . O grupo considerado como “ acima da idade média “ insere-se na secção Alimentação Saudável na idade Adulta.

Os jovens idosos podem ainda ter cerca de 20 anos activos à sua frente, por isso manter-se em forma e saudável é objectivo principal na alimentação. Os idosos são mais susceptíveis de desenvolverem doenças crónicas, o que se significará um maior apoio. Este grupo é o que apresenta uma maior taxa de crescimento na sociedade e tem necessidades nutricionais muito específicas.

Contudo, os conselhos nutricionais devem ser baseados nas características individuais do idoso, e não na sua idade cronológica.

Necessidades Nutricionais

Os requisitos energéticos do organismo diminuem com a idade , particularmente se actividade física é limitada. Contudo, o corpo continua a precisar da mesmas quantidades de proteínas, vitaminas e minerais, por isso é fundamental que os alimentos sejam densos e ricos do ponto de vista nutricional.

Gordura

Restringir a ingestão de gorduras, em especial gorduras saturadas (gorduras de origem animal) de modo a manter a saúde cardiovascular, continua a ser um excelente conselho para idosos que estão bem em forma. Acima dos 75 anos de idade, a restrição de gorduras não é aconselhada da mesma forma. A restrição de gorduras não é definitivamente aconselhada para aqueles que são frágeis, sofreram uma quebra de peso, ou têm fraco apetite. De facto, nestas situações, gordura adicional pode ser usada para aumentar as calorias nas refeições de modo a ganhar algum peso.

Fibras

Muitos idosos sofrem de obstipação e outros problemas intestinais. Para ajudar a minimizar estes problemas, o consumo de cereais, frutas e legumes deve ser encorajado, mas a ingestão exagerada de fibras não é a resposta, já que podem interferir com a absorção de outros nutrientes essenciais. Para ajudar os intestinos a funcionarem normalmente, é também muito importante beber bastantes líquidos, aproximadamente 6 por dia .



5 - Actividade Física

Está cientificamente provado que a actividade física, praticada de uma forma regular, tem efeitos benéficos para a saúde, sabendo-se que quando associada a uma boa condição cardiorespiratória, se verifica uma diminuição da taxa de mortalidade.
Assim, a realização de exercício físico pode:

• Reduzir o risco de morte prematura por doenças cardiovasculares;
• Reduzir o risco de contrair doenças crónicas como a obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares;
• Diminuir a tensão arterial e o colesterol elevado;
• Desenvolver e preservar a capacidade funcional dos ossos, músculos e articulações;
• Prevenir osteoporose;
• Controlar o peso;
• Melhorar a saúde mental das pessoas, promovendo o bem-estar psicológico e diminuindo os estados de ansiedade e depressão;

No entanto, para se obterem os efeitos benéficos descritos, é necessário que a actividade física seja praticada de forma regular. As recomendações actuais referem que se deve acumular pelo menos 30 minutos de actividade física de esforço moderado, quase todos os dias da semana. Quanto mais actividade físicafizermos, melhores serão os benefícios que o nosso organismo irá receber.


Benefícios da Actividade Física...

No Idoso
• Aumenta a força muscular, melhora o equilíbrio e apura a coordenação motora, ajudando, assim, a manter a independência funcional e reduzir o número e a gravidade das quedas;
• Aumenta o auto-domínio e auto-eficácia;
• Dá a oportunidade de estabelecer interações sociais e obter algum suporte social;
• Ajuda a prevenir as depressões;
• Aumenta a auto-estima e o bem-estar;


6 - Conclusão:

Pessoas idosas devem ter um certo cuidado, uma alimentação equilibrada na roda dos alimentos. Em caso de visível perda ou ganho de peso repentinos, é necessária avaliação médica para investigação das causas. Devem fazer exercício físico para obterem melhor qualidade de vida.

Lília Coelho - A importância da nutrição na terceira idade

0 - Introdução

Este trabalho de pesquisa, foi pedido no âmbito da avaliação do módulo, alimentação da pessoa idosa, em lares e centros de dia. Curso de geriatria B 3.
Escolhi este tema, porque acho que é um tema bastante importante, ao qual não se tem dado a devida divulgação nem importância.
O principal objectivo deste estudo, serve para adquirir mais conhecimento nesta área, uma vez que estou a tirar formação em geriatria.
A nutrição e a alimentação na terceira idade ainda são áreas pobres em investigação, sendo pouco exploradas e não tendo recebido a atenção que lhes é devida.

1 - Nutrição e Bem-estar

A Organização Mundial de Saúde define o idoso, uma pessoa com 65 anos ou mais nos países desenvolvidos, e 60 nos países em desenvolvimento. O aumento dessa população vem sendo observado no mundo inteiro, o que ocorre em função da melhoria na qualidade de vida, somado ao avanço da ciência e tecnologia aplicados na área da saúde.
É fundamental que o idoso apresente uma dieta equilibrada em carboidratos, proteínas, gorduras. O atendimento das necessidades de vitaminas e minerais é essencial, pois esses nutrientes, além de actuar regulando diversas funções no organismo, agem como antioxidante e previnem o envelhecimento e aparecimento de doenças. Além disso, é importante a refeição apresentar aspectos agradáveis, como a cor, sabor, aroma e textura, e que seja periodizado o prazer no momento da refeição, atendendo as preferências do idoso.
A nutrição é um conjunto de processos, que envolve a ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção dos nutrientes, com a finalidade de produzir energia e manter as funções do organismo.
A nutrição nos idosos é, actualmente, um problema significativo no seio desta população. A má nutrição pode resultar da deficiente absorção dos alimentos, de uma alimentação carenciada ou do excesso alimentar. Em Portugal, verifica-se a predominância de carências nutricionais, sendo as principais razões apontadas para a causa deste facto a falta de apetite, dificuldades a preparar as refeições e problemas económicos.
O mesmo estudo revela que o problema é mais grave em doentes internados em hospitais e lares de terceira idade, onde quase 7 em cada 10 apresentam sinais de subnutrição. Nos primeiros, a doença justificar a falta de apetite e a perda de peso. Por outro lado, nos lares, a qualidade e a diversidade da comida não está adaptada às dificuldades e à individualidade de cada pessoa. Pelo contrário, os idosos que vivem na própria casa ou em casa de familiares acusam menos o baixo peso. Ainda assim, um quarto dos mesmos denunciava carências.
Desta forma, torna-se essencial compreender quais as necessidades primordiais na alimentação dos idosos, e saber como melhor confeccionar as refeições, para que estes tenham o maior proveito possível, dado que o próprio envelhecimento da pessoa provoca alterações fisiológicas que influenciam a forma como os alimentos são absorvidos pelo organismo.
São várias as alterações que se verificam no nosso sistema digestivo causadas pelo envelhecimento, as quais irão seguidamente ser sumariamente descritas.
São, assim, denotadas alterações no funcionamento do aparelho digestivo, onde se verifica um decréscimo no limiar do paladar, atrofia da mucosa gástrica, e consequentemente uma menor produção de ácido gástrico; alterações na estrutura e função do estômago e intestino, alterações na estrutura e função do fígado e vias biliares.
São também de salientar as alterações verificadas na composição e no fluxo salivar da mucosa oral, sendo que embora não esteja comprovada uma relação directa sobre o envelhecimento e a diminuição da secreção salivar.
Verificam-se também alterações na percepção sensorial, sendo que ocorre uma diminuição da capacidade do sentido do olfacto e do paladar, que pode estar associado a um decréscimo de apetite nas pessoas idosas, dado que se dá uma redução da sensibilidade de determinados gostos. Na pessoa idosa, a desidratação torna-se também frequente. Efectivamente, pode ocorrer nestas pessoas uma disfunção cerebral e/ ou diminuição da sensibilidade de determinados receptores que temos no nosso corpo que nos transmitem a sensação de sede sendo que a pessoa raramente tem essa sensação. Para além disso, o pouco consumo de água pelos idosos associada ao uso frequente de fármacos diuréticos e laxantes leva à desidratação.
Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta alguns factores, como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, alterações na capacidade de mastigar, deglutir, digerir e absorver os alimentos, etc.
Conforme a pessoa vai envelhecendo, as suas necessidades de energia vão diminuindo, porém, por outro lado, a necessidade dos nutrientes vai aumentando. Por isso, deve-se dar prioridade a alimentos de alto valor nutricional.
Podemos perceber que muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando por outros de consistência pastosa, como sopas, chás, torradas, etc. É importante estimular a mastigação e o consumo de uma dieta completa e balanceada. Caso o idoso tenha algum tipo de doença é necessário ter um acompanhamento individual, com suporte nutricional adequado.
No geral, é importante consumir alimentos de grupos variados, na consistência adequada, conforme a capacidade que o idoso tenha de mastigar os alimentos. Além disso, comer de forma fraccionada, evitando assim a sensação de empanturramento. Outro ponto a ser ressaltado, é o consumo de água, muitos idosos não sentem sede ou não deseja beber líquidos devido a incontinência urinária, podendo correr riscos relacionados a desidratação e problemas renais.

1.1 A importância da água para os idosos.
Os idosos têm uma reserva hídrica naturalmente menor, uma desidratação pode ser fatal. O pior é que os seus mecanismos de equilíbrio interno já não funcionam tão bem e eles não sentem sede, é fundamental que se ofereçam líquidos para os idosos tais como: água, sumos, frutas, leite, chá, gelatina, sopa.


2 - Cuidados na alimentação do idoso

Colaboração na preparação e confecção das refeições.
Manuseamento e preparação dos alimentos.
As doenças de origem alimentar são muito frequentes e sendo os idosos, já pessoas com algumas debilitações é essencial preveni-las. A sua principal causa é o consumo de alimentos contaminados por diferentes micróbios que são levados para os alimentos pelas pessoas ou por moscas, baratas e ratos. Nos alimentos, os micróbios multiplicam-se e produzem substâncias tóxicas que podem causar intoxicações, ou infecções alimentares, assim, durante o manuseamento e preparação dos alimentos é essencial a limpeza e conservação dos alimentos.
Para evitar a contaminação é indispensável a lavagem das mãos regularmente e sempre que: se preparem alimentos, se utiliza a casa de banho, se mexe em restos de alimentos, para evitar a contaminação dos alimentos bons e depois de mexer em alimentos crus.
Aconselha-se ainda a usar vestuário adequado, como o avental, bata e chinelos que devem estar sempre limpos. O estado de saúde do pessoal que manipula os alimentos é muito importante, não devendo trabalhar na cozinha quem apresenta tosse, infecções respiratórias, febre, diarreia ou feridas nas mãos.
Relativamente à confecção, o calor destrói a maioria ou quase todos os microrganismos que podem contaminar os alimentos, porém é essencial não esquecer de:
Lavar bem as saladas e alimentos que se comem crus, em água corrente potável (ex. fruta)
Servir os alimentos logo a seguir à sua preparação, pois o deixar arrefecer prolongadamente favorece o desenvolvimento de microrganismos;
Usar pinças, garfos ou colheres para mexer nos alimentos já cozinhados;
Evitar preparar alimentos mal passados;
As zonas queimadas ou muito tostadas dos alimentos não devem ser consumidas, porque têm substâncias cancerígenas, logo também muito importante limpar as grelhas dos grelhados antes e depois;
Garantir a higiene em todas as fases de preparação dos alimentos.

3 – Conclusão

Ao fazer este trabalho, cheguei à conclusão o quanto é importante, que os idosos tenham uma alimentação equilibrada. Porque por factores relacionados com a própria idade, desnutrem e desidratam, com muita facilidade.
Embora já haja alguma informação, é fundamental que cada vez se faça um trabalho de divulgação junto da população mais idosa, para que eles tenham consciência, que a nutrição e a hidratação são fundamentais para uma vida saudável.
O trabalho que fiz foi baseado em pesquisa na internet e em trabalho feito na área de saúde por estudante de enfermagem.

4 - Referências

http://www.rgnutri.com.br/Squ/idosos/nti.php
http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/05/19/saude-geriatria/desnutricao-no-idoso-parte-3-recomendacoes-nutricionais
http://www:webartigos.com/articles/13934/1
http://hipopotamo.blogspot.com/2009/03/importancia-da-agua-para-os-idosos.htmlos-idosos/pagina1.html
Informação retirada de trabalho realizado por estudante de enfermagem

Maria de Fátima Almeida - Disturbios Alimentares no Idoso

0 - Introdução

A pedido do Curso de Formação de Geriatria FB3 de Avelãs de Caminho promovido pela Multiaveiro realizei este trabalho sobre o nosso tema actual que é:

Alimentação da Pessoa Idosa em Lares e Centros de Dia

Pessoalmente optei, por fazer um estudo sobre, os Distúrbios Alimentares do Idoso. Para aprofundar, os meus conhecimentos neste tema tão importante para um envelhecimento activo em conjunto com o exercício físico.

A alimentação é um dos factores que mais interfere na nossa saúde, por isso uma boa alimentação deve ser equilibrada, completa, variada, que inclua o elemento mais vital do organismo, a água, e com os nutrientes adequados a cada organismo e saúde.


1 - O que são Distúrbios Alimentares?

São doenças psiquiátricas estando na sua origem a interacção de factores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais. Caracterizam-se, fundamentalmente por alterações significativas do comportamento alimentar. Ocorrem predominantemente nos países industrializados, tendo uma incidência menor nos países pouco desenvolvidos e fora do mundo ocidental. Afectam sobretudo as mulheres jovens.
A importância relativa das influências socioculturais, biológicas, psicológicas e familiares e a forma como interagem entre si pode ser diferente consoante o período de desenvolvimento do jovem, influenciando o aparecimento ou não do distúrbio alimentar .

Sabe-se que não se deve a modas, mas que a pressão cultural para a magreza, a insatisfação e a preocupação com o peso podem contribuir, juntamente com outros factores, para um aumento da vulnerabilidade, que por sua vez pode levar á tomada de decisão de iniciar uma dieta. É pertinente referir que a dieta só por si não constitui uma condição suficiente para o desencadear de um distúrbio alimentar, mas é uma condição necessária, dado que não existem distúrbios alimentares sem dieta.

A elevada prevalência de desvio nutricional na população idosa vem sendo demonstrada por meio de diferentes estudos, em vários países, onde, a desnutrição, o sobre peso e a obesidade predominam sobre os indivíduos eutróficos. Esses resultados são decorrentes das condições peculiares em que os idosos se encontram, seja no ambiente familiar, vivendo sozinho, ou em Lar agravadas pelas condições socioeconómicas, pelas alterações fisiológicas inerentes à idade e pela progressiva incapacidade para realizar sozinho as suas actividades quotidianas. Nesse contexto, os efeitos da alimentação inadequada, tanto por excesso como por défice de nutrientes, têm expressiva representação, o que reflecte num quadro latente de má nutrição em maior ou menor grau.


2 - Factores que afectam o consumo de nutrientes nos idosos

Os idosos apresentam condições peculiares que condicionam o seu estado nutricional. Alguns desses condicionantes são devidos às alterações fisiológicas próprias do envelhecimento, enquanto outros são influenciados pelas enfermidades presentes e por factores relacionados com a situação socioeconómica e familiar.


3 - Factores socioeconómicos

Entre os factores mais importantes na génese da má nutrição do ancião, encontram-se os externos, como os factores psicossociais, tais como a perda do cônjuge e depressão, pois ambos levam à perda do apetite ou à recusa do alimento. Por outro lado, a ansiedade pode desencadear o aumento excessivo de peso ou ainda, isolamento social, pobreza, integração social capacidade de deslocamento, capacidade cognitiva e outros associados à própria enfermidade.

A elevada prevalência de desvio nutricional na população idosa vem sendo demonstrada por meio de diferentes estudos, vários países, onde, a desnutrição, o sobre peso e a obesidade predominam sobre os indivíduos


4 - RESUMO

Este trabalho tem como objectivo avaliar a influência da educação nutricional na alimentação de idosos. A população de estudo foi composta por 60 idosos de dois grupos distintos, sendo estes 30 frequentadores de um grupo que não recebe informação nutricional localizado na cidade de Marmeleiro – Paraná, e 30 frequentadores de um grupo que recebe informação nutricional, localizado na cidade de Cascavel - Paraná. O instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário aplicado aos mesmos contendo perguntas sobre dados pessoais, consumo e frequência alimentar, e sobre algumas dúvidas comuns apresentadas no dia-a-dia, o qual foi devidamente preenchido, não sendo induzido nenhum tipo de resposta. Foi possível verificar muitos hábitos alimentares inadequados, mostrando que os idosos não tem boa alimentação, por realizarem escolhas alimentares desacertadas. E que a educação nutricional tem papel fundamental de consciencização que se faz necessária para as modificações dos hábitos prejudiciais à saúde e qualidade de vida dos idosos, porém deveria ser iniciada na infância já que é nesta fase da vida que se formam os hábitos alimentares.


5 - Conclusão

Tive facilidade em fazer este trabalho com a ajuda da internet, embora ache que devia de haver mais alertas para os familiares dos idosos.


6 - Referências

http://www.scielo.br/pdf/rn/v13n3/7902.pdf
http://www.fag.edu.br/tcc/2006/Nutricao/(AVALIA_307AO%20DA%20INFLUENCIA%20DA%20EDUCA_307AO%20NUTRICIONAL%20NAhttp://www.fotosearch.com.br/UNX232/u10047015/%20AL.pdf

Magna Conceição - Alimentação do Idoso com Alzheimer

0 - Introdução

Neste trabalho vou falar um pouco sobre doentes de Alzheimer e como podemos ajudá-los na alimentação numa fase mais avançada da doença. Este trabalho foi pedido no âmbito da avaliação do Módulo “ Alimentação da Pessoa Idosa em lares e Centros de dia,” serve para nós aprendermos um pouco mais sobre algumas doenças que para muitas famílias no geral são um “tabu”, só quando se deparam com as dificuldades de um familiar doente é que se preocupam em saber mais informações da doença.
Este tema aborda de forma muito breve alguns dos problemas com que familiares ou cuidadores se deparam no dia-a-dia.


1 - Mal de Alzheimer

O Mal de Alzheimer, ou Doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos. Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única mas existem pontos em comum, por exemplo o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de stress. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.


2 - Dez sinais de alerta ou sintomas comuns da doença

1.perda de memória
2.dificuldade em executar tarefas domésticas
3.problemas de linguagem
4.perda da noção do tempo e desorientação
5.discernimento fraco ou diminuído
6.problemas relacionados com o pensamento abstracto
7.trocar o lugar das coisas
8.alterações de humor ou de comportamento
9.alterações na personalidade
10.perda de iniciativa



3 - Como prevenir que surjam crises de agressividade?

• Não seja demasiado exigente com a rotina diária do doente;
• Deixe que o doente faça o que ainda lhe é possível fazer, ao seu ritmo, sem pressas e sem exigir a perfeição;
• Não critique, antes pelo contrário, elogie (mas não exagere);
• Ajude, mas de forma a não parecer estar a dar ordens;
• Procure que o doente faça actividades que lhe interessem;
• Assegure-se de que o doente faz exercício físico suficiente;
• Esteja atento a sinais que possam indiciar crise iminente e procure distrair a atenção do doente.


4 - Alimentação em doentes de Alzheimer

Na maior parte dos países desenvolvidos a Doença da Alzheimer (DA) é responsável por 70% dos casos de demência, atingindo três milhões de pessoas na Europa. Com base no censo de 1991 e de acordo com a prevalência europeia, estimou-se que haveria em Portugal cerca de 50 000 doentes de DA e, com base numa projecção para 2010, que haverá, então, 75 000 doentes. A DA é uma doença neurológica degenerativa e irreversível, tendo uma evolução progressiva e insidiosa. As manifestações que apoiam o diagnóstico de provável DA, de acordo com a classificação semiológica americana DSM-IV, são os défices cognitivos múltiplos manifestados por diminuição da memória (diminuição da capacidade de aprender nova informação ou de recordar informação previamente aprendida) e duas (ou mais) das seguintes perturbações cognitivas: afasia (perturbação da linguagem); aprazia (diminuição da capacidade para desenvolver actividades motoras apesar de a função motora permanecer intacta); agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objectos apesar de a função cerebral permanecer intacta); perturbação da capacidade de execução (isto é, planeamento, organização, sequencionamento e abstracção). Os défices determinam inicialmente perda de capacidade em realizar de forma independente as actividades instrumentais da vida diária, surgindo progressivamente diminuição da capacidade de realização das actividades de vida diária até à completa dependência. A alteração do estado nutricional é um traço comum frequentemente observado durante o curso do processo demencial. A perda progressiva associada a uma fusão preferencial da massa gorda é assinalada num grande número destes doentes, particularmente em estádios avançados da doença. Poucos dementes são obesos; a maior parte é magra, mesmos esqueléticos. Esta deterioração do estado nutricional agrava o estado de saúde destes doentes, pois tornam-se mais frágeis, menos resistentes às infecções e menos independentes e autónomos e aumenta o encargo de quem os acompanha.


5 - A alimentação: elemento crítico nos cuidados

Paralelamente ao declínio cognitivo nos indivíduos com DA ocorre o declínio da capacidade em efectuar as Actividades de Vida Diária (AVDs). A progressão da deterioração intelectual diminui a capacidade para efectuar as actividades de auto cuidado. Habitualmente esta evolução tem início em actividades que requerem maior capacidade intelectual, como gerir dinheiro ou conduzir, progredindo para as actividades mais básicas como a higiene e a alimentação Para se alimentar, o doente tem que ser capaz de se concentrar, comunicar e desempenhar as actividades necessárias para concretizar as tarefas. Nos estádios iniciais as alterações da memória, julgamento pobre e aprazia predispõem o doente a ter dificuldades em manter a independência na alimentação; nos estádios tardios da doença são as condições neuromusculares e comportamentais que causam mais dificuldades. A avaliação das alterações na capacidade funcional fornece informação essencial para a área assistencial (planear actividades que previnam a perda de função ou mantenham a capacidade de se auto cuidarem) e para a investigação como forma de monitorizar a progressão da doença. Para os doentes e seus cuidadores, o declínio funcional pode ser um aspecto problemático da Doença de Alzheimer dado que a perda de capacidade para realizar as pequenas tarefas diárias aumenta a necessidade de cuidados.


6 - Capacidade funcional na alimentação

As alterações da visão espacial, a dificuldade em localizar os alimentos, a baixa capacidade de atenção e de concentração aliada a agitação nas horas da refeição perturbam a capacidade para iniciar ou efectuar uma refeição completa. Frequentemente verificamos que se esquece que é tempo de comer ou não reconhece o sinal de fome ou, ainda, que não reconhece os alimentos. Frequentemente a agnosia visual manifesta-se no facto de a pessoa não comer porque é incapaz de reconhecer os alimentos; bem como não utilizar os utensílios porque não sabe o que fazer com eles, mas respondem correctamente quando o cuidador orienta verbalmente ou imita o gesto. A aprazia pode surgir desde o estádio inicial. Os doentes podem ter necessidade de ajuda de mão-na-mão para iniciar ou completar as tarefas. Por exemplo, o talher deve ser colocado na mão e se o doente não inicia o procedimento, o cuidador deverá com a sua mão-na-mão guiar o movimento. Quando a acção está a decorrer, o cuidador pode retirar a sua mão e orientar dando uma ordem verbal. A perda da capacidade para utilizar utensílios surge em consequência de alteração cognitiva e alteração motora. Quando sentado à mesa para comer, pode ter dificuldade em reconhecer os utensílios e lembrar-se como usá-los. O doente com aprazia pode não conseguir efectuar os movimentos necessários para comer, como por exemplo encher a colher no prato e conduzi-la à boca e poderá ser mais fácil utilizar os dedos. Nestas situações é importante que o doente tenha a possibilidade de o fazer para se alimentar de forma independente. Frequentemente não reconhecem quando é que terminam de comer. A pessoa esquece-se que está a comer e abandona a refeição antes de a terminar. Quando a aprazia se agrava, os pacientes progressivamente deixam de se alimentar a si próprios e requerem ajuda de outros. Numa fase mais avançada, os reflexos primitivos podem interferir com o acto de comer, provocando a sucção da colher, progredindo para a dificuldade em mastigar e deglutir podendo a pessoa engasgar-se com alimentos líquidos ou sólidos e há risco de aspiração. A orientação verbal, utilizando frases curtas e simples, ou não verbal são fundamentais para a realização das tarefas nas pessoas dementes.


7 - Comportamentos associados à alimentação

Alterações de hábitos na alimentação são factos muito frequentes nos doentes de Alzheimer. Os menos dementes exibem apenas alterações mínimas nos hábitos alimentares, especialmente relacionadas com as regras sociais da alimentação em que os modos, aceites socialmente, de estar à mesa se deterioram. A resistência em se alimentar manifestada por recusa verbal, voltar a cara à colher, empurrar os alimentos ou o cuidador, tapar a boca, cuspir os alimentos e recusa em ir para o local onde é habitualmente alimentado podem ser consequência de vários factores como a anorexia, o não reconhecimento da fome, resistência aos cuidados ou não interpretação correcta da situação ou ainda, sinal de depressão. Em consequência de juízo crítico pobre e alteração do raciocínio e pensamento lógico, estes doentes podem comer produtos não comestíveis, beber líquidos perigosos ou serem incapazes de distinguir alimentos que se encontrem impróprios para comer. A aprazia e a agnosia determinam que os doentes por vezes tenham que ser mimados para comer, misturem e brinquem com os alimentos e falem continuamente durante as refeições de modo que não comem.


8 - Como ajudar o doente a alimentar-se?

• Sente o doente com o tronco bem direito e a cabeça firme;
• Se necessário, ponha-lhe um grande guardanapo só para comer;
• Não tagarele com o doente durante a refeição;
• Aguarde que a boca esteja vazia para fazer alguma pergunta;
• Dê-lhe tempo para comer tranquilamente e não o contrarie se ele quiser comer à mão;
• Dê-lhe bocados pequenos de alimentos sólidos; por vezes, o doente poderá preferir alimentos passados ou batidos;
• Faça-o mastigar bem e assegure-se de que a boca permanece fechada durante a mastigação e a deglutição. Verifique se há restos de alimentos na boca;
• Pouse-lhe a chávena ou o copo, depois de cada gole, fazendo uma pausa. Note que dar-lhe de beber é muitas vezes difícil;
• Deixe-o deglutir uma segunda vez, se alguns alimentos ainda estiverem na boca;
• Lave-lhe cuidadosamente a boca depois de cada refeição para evitar que restos de alimentos passem para os pulmões. Com uma gaze húmida, limpe-lhe o interior das faces. Use uma pasta dentífrica infantil;
• Deixe o doente sentado durante 20 minutos após a refeição.


9 - Ambiente durante a refeição

Os factores ambientais estão ligados aos cuidados e dependem fundamentalmente das pessoas que os prestam. O ambiente durante a refeição tem influência na independência funcional e na motivação do doente em se alimentar, podendo constituir um factor positivo/negativo na manutenção do estado nutricional satisfatório. Sendo a distracção uma característica, é importante manter no local o nível de ruído de fundo baixo, evitar interrupções durante as refeições e o cuidador estar atento às necessidades do doente. A iluminação adequada deverá estar assegurada dado que a eventual existência de dificuldade discriminação do fundo – figura e percepção do contraste da cor será agravada num ambiente em penumbra ou com luz que provoque encandeamento. O posicionamento deverá ser facilitador da tarefa pelo que o doente, a refeição e a superfície de apoio devem estar posicionados correctamente, ou seja em frente e perto da pessoa. O sucesso de uma refeição completa depende em boa parte da qualidade da relação do cuidador com o doente. A partilha da refeição, o toque, o tom afável da fala, o sorriso e o posicionamento do cuidador face a face com o doente promovem a interacção e favorecem a ingestão. A dificuldade em reconhecer e utilizar adequadamente os utensílios faz com que os doentes utilizem as mãos para comer, o que constitui ainda uma forma de autonomia e fonte de prazer que não deve ser cortada. A adaptação dos utensílios e da forma de apresentação dos alimentos permite evitar a dependência. O tempo para a execução da tarefa deve respeitar o ritmo do doente e este não deve ser apressado ou substituído na tarefa, que conduz frequentemente ao insucesso de uma refeição e, se ocorre sistematicamente, à perda de independência.


10 - Conclusão

Com esta pesquisa e estudo sobre Alzheimer, aprendi que os doentes com estas patologias têm necessidades e cuidados especiais, tanto a nível físico como psicológico. São pessoas com constantes mudanças de humor, pequenos esquecimentos, troca de lugar de objectos, que faz com que se sintam desorientados mesmo no seu meio ambiente. Na maior parte dos casos e numa fase mais avançada da doença perdem a lucidez, deixando todas a memórias no esquecimento, perdendo a capacidade de reconhecimento dos familiares mais próximos. Acho que a minha pesquisa fica um pouco aquém daquilo que esperava, ainda existe pouca informação sobre esta doença, os sites que pesquisei contém pouca informação e todos falavam das mesmas coisas, uma das coisas que não consegui encontrar em grande quantidade são os utensílios adaptados a pessoas com problemas especiais, que muitas pessoas desconhecem existir.

11 - Referências:

http://advita.pt/index.php?id=18,0,0,1,0,0
http://pt.wikipedia.org/Wiki/Mal_de_Alzheimer
http://www.mini-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doenças/doenças+degenerativas/dezsinaisdealertadadoencadealzheimer.htm
http://seniorstore.es/index.php?page=shop.browse.&category
http://www.mini-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+degenerativas/recomendacoesparaquemcuidadodoentedealzheimer.htm

Maria de Lurdes Cruz - Obesidade

0 - Introdução

Este trabalho de pesquisa, foi pedido no âmbito da avaliação do modulo, alimentação em lares e centros de dia, do curso de geriatria B3.

Escolhi este tema da obesidade porque achei que era importante, uma vez que hoje em dia a obesidade tem vindo aumentar, pricipalmente nos jovens porque estes criam maus abitos alimentares,que se não forem corregidos podem causar graves problemas de saude durante as suas vidas, tornando-se muito complicado quando atinjirem a terceira idade.

A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença que constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças.
Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI.

1 - O que é a obesidade?

De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.
É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.
A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.


2 - Quais são os tipos de obesidade?

Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.


3 - O que causa a obesidade?

O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.

Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da actividade física.


4 - Quais são os factores de risco?

• Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
• Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
• Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
• Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
• Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.


5 - Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?

• Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
• Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
• Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
• Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
• Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
• Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedam.


6 - Como se previne a obesidade?

• Dieta alimentar equilibrada;
• Actividade física regular;
• Modo de vida saudável.

7 - ENVELHECIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA
Investigar os efeitos da actividade física sobre o envelhecimento representa avaliar a possibilidade de o indivíduo activo, principalmente na chamada "terceira idade", ter a expectativa de uma melhor qualidade de vida, e talvez retardar os efeitos do envelhecimento.

Torna-se uma providência obrigatória, principalmente para os indivíduos mais idosos uma avaliação física criteriosa e uma adequada orientação para a prática de exercícios. Um aspecto interessante é perceber que, na verdade, o indivíduo mais idoso pode se beneficiar com a prática de exercícios, até mais do que os indivíduos mais jovens.

A explicação para este fato é, na realidade, bastante lógica: nós sabemos que a inactividade física leva a uma regressão progressiva da capacidade funcional de diversos órgãos e sistemas do nosso corpo. Sem nenhuma dúvida o sistema que mais se ressente da inactividade é o sistema muscular. Os nossos músculos literalmente atrofiam com a falta de uso.


8 - SAÚDE E MOTIVAÇÃO

A saúde é definida como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades". Esta definição é seqüencial à definição que surgiu no final de 1940, por ocasião da constituição da OMS (Organização Mundial da Saúde). Ao contrário, saúde se identifica com uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, onde à saúde representa um estado dinâmico de bem-estar positivo daqueles que possuem hábitos que promovem a saúde, diminuindo o risco de doença prematura e morte.

De acordo com os especialistas, a obesidade tem sido tratada como uma doença aguda (do tipo resfriado) quando deveria ser vista como uma condição crónica (como uma doença cardíaca ou diabetes). Como objectivo final de um programa de reeducação é a perda de peso e sua manutenção.

Pelo menos oito problemas importantes estão associados à obesidade:
• Dificuldade Emocional;
• Aumento de osteoartrite;
• Aumento da incidência de hipertensão arterial;
• Aumento dos níveis de colesterol e de outras gorduras do sangue;
• Aumento da diabetes;
• Aumento de doença cardíaca;
• Aumento do câncer;
• Aumento de morte prematura;

De acordo com a maioria dos especialistas em controle de peso, o tratamento da obesidade deve envolver três elementos:
• Dieta: a ingestão calórica deve ser reduzida, preferivelmente por meio da redução do conteúdo de gordura da dieta e do aumento da ingestão de carboidratos e de fibras dietéticas (p.ex. grãos integrais, frutas e vegetais);
• Exercícios: o gasto energético deve ser aumentado.
• Modificação comportamental: varias técnicas devem ser empregadas, incluindo: Autocontrole, controle dos eventos que precedem a alimentação, desenvolvimento de técnicas para controlar o ato de comer, reforço por recompensas.

É importante ressaltar que, mesmo na ausência de aumento de peso corporal, há um aumento na quantidade de gordura corporal que acompanha o envelhecimento. Esse aumento implica uma significativa diminuição no número de fibras musculares de contracção rápida. (Iwanaga et. al. 1990)

Mesmo idosos magros têm mais gordura corporal que jovens magros, a qual se localiza ao redor das vísceras, do fígado, do coração, do pâncreas, etc. (Jacob Fª, 1995).
Em mulheres, principalmente, com a inclusão diária de actividades físicas, a massa gordurosa se distribui de maneira mais homogénea, pelo gasto de energia dispensado, podendo interferir na auto-estima feminina melhorando a qualidade de vida. A actividade física tende a ser dependente de vontade, de desejos e, principalmente, de motivação contribuindo para a boa saúde mental e física (Azevedo,1998, p. 21).


9 - Genética como factor de risco para a obesidade

Obesidade é uma condição causada por um ambiente com abundância de calorias e relativamente pouca actividade física que é modulada por um genitivo susceptível. Embora tenham sido descritas algumas síndromes raras de obesidade causadas por mutações em genes únicos, de longe a maior proporção de obesidade em humanos não é devida a isso. Predisposição genética pode não ser uma sina para a saúde, porém estudos indicam que variações genéticas herdadas são factor de risco importante para a obesidade. Evidências de estudos com gémeos adoptados sugerem fortemente que eles têm similaridades com pais biológicos na manutenção do peso corporal. Factores genéticos também estão começando a ser relacionados ao grau de eficiência na adopção da dieta e actividade física regular para redução de peso.

Você não pode mudar seus genes, mas pode mudar seus hábitos

Então isso significa que aqueles com genes que os tornam susceptíveis estão destinados a uma vida toda de esforços frustrados para conseguir um peso saudável? Esse não necessariamente precisa ser o caso. Não podemos mudar nossos genes, mas podemos mudar nossos hábitos. Pequenas vitórias na perda de peso — muitas vezes tão pequenas quanto 10% da massa corporal total — podem causar efeitos positivos na saúde e bem-estar, ainda que não seja alcançado o peso ideal. Ainda, os benefícios da actividade física regular incluem baixar a pressão arterial e elevar o condicionamento cardio respiratório até em pessoas que estão bem acima do peso. A longo prazo, compreender as variações genéticas que influenciam o metabolismo energético pode nos ajudar a identificar os factores biológicos que afectam o ganho de peso e gasto de energia, e desenvolver acções que tiram proveito desse conhecimento. Finalmente, reconhecer que a obesidade pode ser devida a uma condição metabólica, ao invés de falha na personalidade, é importante tanto para as pessoas afectadas quanto para a sociedade como um todo.


10 - A IMPORTANCIA DA ÁGUA PARA A SAÚDE

A água tem importância vital para o ser humano.
Constitui a solução fundamental para a vida: oferece o meio no qual ocorrem os processos metabólicos celulares e participa como substrato de várias reações orgânicas; é essencial para os processos de digestão, absorção, circulação e excreção que ocorrem no organismo; constitui o meio de transporte de nutrientes para as células e de metabólitos destas para a excreção; participa directamente da regulação da temperatura corpórea e auxilia todos os órgãos a funcionarem adequadamente.


11 - A importância da alimentação na terceira idade

Os primeiros registos de associação de alimentação à saúde datam de cerca de 2500 anos atrás. "Que o teu alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja o teu alimento" pregava o filósofo Hipócrates, pai da Medicina e pioneiro na utilização de alimentos no tratamento e prevenção de doenças. Com o passar dos anos, nosso organismo passa por diversas transformações. Para continuar com saúde e disposição, prevenindo e tratando as doenças já instaladas, a alimentação é um ponto fundamental.
Sob o ponto de vista fisiológico, o idoso tem uma redução de diversas propriedades do organismo. Além de alterações na dentição, que dificultam a mastigação; e de locomoção, um obstáculo para a busca de alimento; as funções digestivas, absortiva, gástrica e intestinal estão reduzidasEm qualquer faixa etária, é importante a atenção à variedade na hora das refeições. O prato típico nacional, composto de arroz, feijão, carne, salada e vegetais, é um bom começo. Na terceira idade, a receita não é diferente. Os idosos devem ter cuidado para não restringir a alimentação a carboidratos, como pães e massas; e às formas líquida ou pastosa, como as sopas. Embora mais fáceis de ingerir e preparar, devem estar sempre acompanhadas de frutas, verduras e salada.

As proteínas são encontradas especialmente nas carnes. Se houver dificuldade de mastigação, o leite, ainda que o de soja em caso de intolerância à lactose; bem como peixes ou ovo, são óptimas fontes. No caso dos legumes, para facilitar devem estar bem cozidos e macios.

Quanto às frutas e vegetais, podem ser ingeridos sob a forma de suco Assim como os medicamentos, suplementos vitamínicos e alimentação devem ser consumidos a partir de orientação de profissionais especializados. Isso porque a existência de doenças crónicas é um factor relevante a ser considerado. A vitamina A, por exemplo, é hepatotóxica. Sua suplementação não deve ser indicada para portadores de insuficiência hepática. Diabéticos, hipertensos e portadores de insuficiência renal ou cardíaca são outros exemplos que devem receber
atenção especial neste aspecto. O mesmo vale para os preparados de líquidos de fórmulas nutricionais especiais para idosos, disponíveis em casas especializadas. Ainda que voltados às carências típicas desse público, seu consumo tem seguir indicação profissional.

Familiares e cuidadores devem estar sempre atentos aos hábitos alimentares dos idosos, verificando quantidades e variedades ingeridas a cada refeição, bem como sua frequência. Em caso de visível perda ou ganho de peso repentinos, é necessária avaliação médica para investigação das causas. Muito mais que um sinal de alimentação inadequada, tais sintomas podem advir de doenças graves.


12 - Conclusão

Conclui com este trabalho que cada vez mais devemos ter cuidado com alimentação que temos e que damos aos nossos filhos, para que estes não venham a sofrer de um tipo de doença ao longo da sua vida.

Já tinha algum conhecimento do que era a obesidade mas com esta pesquisa descobri os problemas graves que podem surgir se não tivermos cuidado com o que comemos, se não tivermos alguma actividade física, podemos ter um envelhecimento muito complicado e sem qualidade de vida, portanto está nas nossas mãos mudar os maus hábitos e envelhecermos saudavelmente.

13 - Referências

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/obesidade/causaseconsequenciasdaobesidade.htm
http://www.webartigos.com/articles/13934/1/a-importancia-do-controle-de-obesidade-nos-idosos/pagina1.html
http://www.copacabanarunners.net/obesidade-genetica.html
http://www.riodouro.com.br/curiosidades.php?id=31
http://www.sitecurupira.com.br/aliment_saudavel/ana_paula.htm